Boa Dica
Planejamento financeiro.
Resumo: Não gaste seu dinheiro pagando juros! Controle e ainda faça um fundo de reservas.
Um dos maiores inimigos das finanças pessoais é a má utilização de alguns instrumentos financeiros vistos como tábua de salvação por alguns. Mas o grande problema é que com tanta utilização de ferramentas como cheque especial e cartão de crédito, o valor desse (falso) dinheiro passa a compor parte da renda de muitas pessoas. Crédito não é dinheiro em caixa, pensamento fácil concluir, mas na prática é bem diferente.
Fundo de reserva, uma necessidade.
E se, ao invés de pagar juros, você pudesse arcar com as surpresas da vida sem a ajuda dos bancos ou financeiras? Muitos crêem que essa possibilidade é válida apenas para quem possui uma alta renda, mas é possível para qualquer um, independente de quanto seja o seu salário ou sua classe social.
O ato de planejar e idealizar o futuro, não é uma ciência exata, mas facilita estarmos preparados para os possíveis imprevistos assim que eles ocorrem. Contar com o ovo antes da galinha, com o crédito antes da necessidade, passou a ser uma atitude mais natural para muitos hoje, levando milhares de pessoas para o endividamento desnecessário.
Perguntas como esta, devem fazer parte do cotidiano de quem planeja o futuro, encarando a possibilidade de surgirem imprevistos com seriedade:
- Se você perder seu emprego, por quanto tempo sua família manteria o padrão de vida?
- Qual seria sua atitude diante de um dinheiro inesperado? Pagaria dívidas, compraria bens ou investiria no seu futuro?
Essas perguntas precisam de uma resposta e é você quem precisa respondê-las.
“Não acredite cegamente nas previsões seguras publicadas por aí. Acredite somente que teremos crises de tempos em tempos e que, se você tiver zero de reservas, a crise o afetará 100% (Stephen Kanitz)”.
Ninguém admite a possibilidade de uma emergência. Nós apenas a aceitamos e gostamos de passar a impressão de ter a situação sob controle, o que nem sempre é verdade.
Roteiro para gerenciar suas finanças.
Cuidar bem de nossas finanças é possível e sei que você sabe disso. Com um pouco de boa vontade e comprometimento é possível manter um planejamento correto, realista e, ainda assim, manter a visão do futuro. Algumas dicas para um bom planejamento.
1. Estabeleça seus objetivos. Seja realista, leve em conta seus sonhos, suas necessidades e defina metas de curto prazo (até 1 ano), médio prazo (até 5 anos) e longo prazo (mais de 5 anos).
2. Faça uma planilha ou em um papel, descreva suas receitas e despesas. Não deixa nada para trás, faça e refaça quantas vezes forem necessária.
3. Defina o horizonte do seu planejamento. Detalhe ao máximo seus próximos dois anos, experimente resumir seus cinco anos seguintes e vislumbre seu futuro.
4. Defina seu perfil. Analise sua capacidade de compra, negociação, verifique seus pontos positivos e negativos, em que é preciso melhorar?
5. Elabore um plano realista para seus ganhos e despesas futuras, com base na sua situação atual e nos objetivos estabelecidos. Priorize as necessidades, mas sem esquecer os desejos. Também leve em conta a evolução familiar, sua evolução profissional e o cenário econômico.
Não é tão difícil assim! Sabemos que da um pouco de trabalho, mas não é algo complicado. Dessa forma você evita problemas financeiros inesperados e mantém seu presente (e futuro) sobre controle.
Existe um ditado muito valioso que se aplica em nossos dias, “Cuide dos centavos que dos reais eles mesmos cuidam”.
Boa sorte.
Fonte: Carlos Correia atua no setor RH e Financeiro e palestrante sobre finanças pessoais.
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